sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Rock In Rio Lisboa - Eu Fui!

Essa é antiga, mas há tempo que estou querendo falar sobre ela. Em 2004, eu e meu grande amigo Renner (irmão mesmo) comentamos algo de assistir o Rock In Rio Lisboa e como sempre o assunto começou e parou minutos depois. Dias depois ele novamente tocou no assunto, mas ai com um plus! Sua namorada estava trabalhando em uma Cia Aera e conseguiria pegar passagens mais baratas e logo disse, senta aqui meu amigo vamos conversar.rs. (Se não fosse a Ane)...rs Bem, tínhamos apenas 30 dias para pesquisar tudo, comprar passagens, tirar passaportes, tirar as carteirinhas de alberguistas, de estudante etc..

E não é que embarcamos mesmo? Foram 9 horas e meia de um cansativo vôo, apesar de ter sido tranqüilo, foi cansativo. Mesmo sabendo que Portugal é o país mais pobre da Europa, não se pode comparar com nosso “Brasilzão”, é outro mundo e a principal diferença esta nas pessoas, elas são bem diferentes - falando de educação e cultura.

Vamos andando que precisamos comprar os ingressos para o show, ai depois sim procuraremos o albergue e um lugar para comer. Perdidos, encontramos no primeiro ônibus um rapaz que morou em SP / ZL, muito simpático e prestativo, mudou a rota do ônibus e nos deixou em frente o Shopping para comprarmos os ingressos e fazer umas ligações para o BR.

Almoçamos no MC, e saímos em busca do albergue da Juventude em Lisboa, nos perdemos um pouco, mas o metro te leva para qualquer canto da cidade, e logo nos achamos com os mapas. Uma hospedagem simples, um quarto com 3 beliches e uns armários com cadeados onde dividimos o quarto com um Frances, espanhol um brazuca e um sei lá o que, ele parecia o Slot (guinnies o filme) e não entendia uma só palavra dele.

Foram dias extremamente cansativos, mas ricos e divertidos, acordávamos muito cedo, tomava um café “simples” e saiamos para conhecer a cidade (todos os pontos turísticos) de mochila nas costas com um roteiro feito com aqueles mapinhas da cidade, no final da tarde, voltamos correndo para o albergue tomávamos um banho e íamos para a Cidade do Rock, uma área enorme, com vários palcos, tirolesas, barracas, e muita gente.
Tudo era muito organizado muito limpo, gente de todas as tribos, mas cada um na sua, sem empurra-empurra e muito seguro. Assistimos os shows de Evanescense, Charlie-Brow Jr, Foo-Fightes, (que valeu por todos) e mais algumas bandas locais.

Depois de encerrar o festival, ainda tínhamos um dia e meio para conhecer o que faltava da cidade, principalmente o parque das nações e o oceanário de Lisboa (2º maior da europa), onde fiquei maravilhado com tantas espécies, desde pingüins a tubarões.

Um país lindo, limpo, organizado, justo, digo isso pois logo que chegamos compramos um cartão de transporte publico (sete colinas) que é valido por período, no caso compramos para 7 dias e esse é valido para todos os transportes públicos sem limite diário isso inclui ônibus, metros, bondes, elevadores e estes não possuem cobradores as pessoas são honestas e entram e passam seus cartões sem que ninguém verifique ou fiscalize, o metro é gratuito da 00:00 até as 02:00 da manha, e existe um espaço aberto para idosos e deficientes sem fiscalização nenhuma, todos pegam as filas e entram como pessoa civilizadas pagando suas passagens! Já pensou se fosse assim aqui Brasil? Todos ficariam trabalhando ou na rua até a meia noite para não pagarem seus bilhetes ou passariam pelo acesso dos deficientes.

Infelizmente é assim, os brasileiros são pobres de espírito e de cultura e querem sempre tirar vantagem de tudo e ao invés de procurarem melhorias perdem seus tempos procurando brechas nas leis, ou sei lá no que, para dar o famoso jeitinho brasileiro que é conhecido mundialmente.

Ficamos 7 dias lá, mas fui suficiente para conhecer, admirar e respeitar os português, haaa e quando eles vão contar piadas eles falam “ Tinha um brasileiro, um americano e um japonês...rs claro que o Brasileiro sempre se ferrava...rs

Mais um carimbo no passaporte.
Rock in Rio Lisboa – Renatinho FOI !

domingo, 13 de setembro de 2009

Então ficou combinado as quartas feiras...

A reunião começou e o sino tocou para avisar que o rango está pronto!rs. Para falar a verdade, achei que no começo seria “fogo de palha” e o encontro aconteceria mais uma ou duas vezes, mas não, todas as quartas feiras a reunião continuava acontecendo e os amigos se encontrando e se divertindo, afinal esse era o objetivo.

Bem, já estamos chegando ao quinto ano de reuniões semanais, onde no decorrer desses anos pudemos conhecer ainda mais as pessoas que estão a nossa volta. No inicio a bagunça era geral, os encontros reuniam mais de 30 pessoas, homens mulheres, crianças e cachorros, motos, carros e muita comida boa. Com o passar do tempo as mulheres (namoradas, esposas, noivas, etc, etc) deixaram de freqüentar e o grupo foi elitizando de uma maneira natural, pois quem não tinha o perfil de AMIGO, independentemente de sua classe social, raça ou religião deixou de freqüentar, pois viu que aquele lugar não era para ele, mas quero deixar claro que as portas sempre estiveram abertas para eles...

Muita gente me pergunta... “toda quarta?” eu respondo “sim, toda quarta”... na casa do Cesar...mas quem é esse Cesar que agüenta esse povo toda semana em sua casa? Ele é um verdadeiro amigo, uma pessoa que não mede esforços para ajudar quem precisa, faz questão de ter todos ao seu redor, gozador, sábio e de valores vistos em poucas pessoas, bem sou suspeito a falar, nos conhecemos a mais de 15 anos e minha consideração e respeito é como de um filho para o pai.

Imaginem; homens, mulheres, jovens, crianças, gerentes, marceneiros, motoqueiros, mecânicos, bombeiros, motoristas, diretores, policiais, advogados, coordenadores, estudantes, jipeiros, pescadores enfim, todos os profissionais reunidos no mesmo local! Coloquei desta forma, não pelo cargo que ocupam, mas para que possa entender a riqueza de conhecimento, idéias e historias que tem esse lugar.

Gosto de lembrar as vezes que encontrava meu pai por lá, às vezes quando ele chegava com a sacola do mercado e a caixa de cerveja na mão, eu já estava a horas,rs era sempre muito divertido esses encontros, pois ele sempre foi o meu melhor amigo..davamos boas risadas. Hoje essas reuniões me lembram muito os comerciais da skol, onde os amigos estão sempre juntos..rs (abaixo uma foto da galera reunida).
O esquema é assim; basta ir e se divertir! Eu falo para um, que fala para outro, que fica com vontade de ir e levar outro..rs é sempre assim, em uma quarta feira um dos amigos levou um violeiro, que em poucos minutos já se sentia em casa, soltando a voz, comendo, bebendo e se divertindo com a sua viola... “não são todos que tem esse privilégio” lembro dele falando com a viola no peito olhando tudo e todos!

Na quarta feira seguinte o violeiro voltou, foi um dos primeiro a chegar com um sorriso no rosto, viola não mão e uns papeis na outra ele disse - "fiz uma musica para vocês e para este ambiente saudável" e logo saiu distribuindo a letra da música para todos... não vou escrever mais nada, pois o vídeo deixará claro o que tentei escrever aqui neste post.

Somos todos amigos! Independentemente de sua cor, religião, sexo ou classe social. Lembre-se disso! Não tem dinheiro que pague!

Renatinho...

terça-feira, 4 de agosto de 2009

São Tomé das Letras - Lendas e Mitos....

Se disserem pra você “naquela cidade você vê E.T.´s, Óvnis, Gnomos e etc..” você iria até lá? Bem, essa é São Tomé das Letras, a mística cidade no sul de Minas Gerais, mais conhecida como Cidade de Pedras... foram 355km para ver o que esconde nessa cidade...mas fomos averiguar e nos divertir!
São Tomé esta a 1444 metros a cima do nível do mar, o céu é azul, venta muito, e tudo, tudo que se vê são pedras (sabe aquelas pedras de piscina?), para todos os lados, nas ruas, muros, casas, calçadas, igrejas etc. Depois de hospedado, descansado da viagem, é hora de dar uma voltinha pelos arredores, para ver como são as pessoas (tinha certeza que não eram verdes, com olhos grandes ou iguais aquele do filme ET), mas queria ver o que eles tinham de diferente.
Vi nessas pessoas, rostos cansados, rostos sofridos, mas com aquele olhar de esperança e fé que a cada dia tudo pode mudar. Os homens da cidade trabalham na pedreira, assim, sendo a primeira maior fonte de renda, seguido pelo artesanato.
Andando pelas ruas, o que mais se vê, são ripes vendendo artesanatos, (brincos, dragões de durepox, chaveiros, bruxas e etc.), peças extramente ricas em detalhes e outras esculpidas com perfeição nas pedras. Após olhar o mapa de pontos turísticos, o escolhido foi a Pirâmide, localizada no parque municipal, essa pirâmide nada mais é do que uma construção de forma piramidal, com várias janelas que proporcionam o acesso a diversas constelações, posso dizer que é um tanto curioso, mas a beleza que rodeia este lugar nos deixar de boca aberta. Moradores, turistas e aventureiros, rs vão para o telhado da pirâmide para observar o nascer e o pôr-do-sol com uma visão de 360 graus.

Para mim, ficar sozinho em cima da pirâmide com a visão das montanhas, já tinha valido a pena, é curioso, mas o lugar realmente tem uma energia diferente da qual estamos acostumados onde moramos(SP),mas não sei explicar o que é, só sei que me senti muito bem. A cidade possui inúmeros pontos turísticos, ótimos restaurantes, feiras, lojas, etc...

Conheci muitas cachoeiras, entre elas a da Chuva, Véu de Noiva, Paredão, Da lua, fui também ao cruzeiro, uma enorme cruz no alto da montanha. Alguns lugares me agradaram muito, como o vale das borboletas (quando esta muito sol, você vai andando pelas trilhas e centenas de borboletas voam, seguindo você pelo caminho do Vale dos Gnomos. (Não vi nenhum, mas nessa altura da viagem, não duvidava de mais nada....

No dia seguinte, após um belo café da manha, fomos até a Ladeira do Amendoim, claro é uma ladeira, que é possível observar os carros ou quaisquer outros veículos, serem puxados para cima, contrariando totalmente a lei da gravidade (sem sacanagem, o MEU carro estava desligado e ninguém dentro, e ele subiu de ré). Não sei qual a explicação para isso, ilusão de ótica? Energia das pedras? (nativos) coisa de ET? Sei lá, só sei que eu vi...
A cidade possui inúmeras lendas, a do Chico Taquara, um curandeiro que vivia em uma gruta, a lenda do Cantagalo (uma cobra muito grande com bico e crista), dos corpos secos, a do diamante energético e uma que mais me chamou a atenção a Gruta do Carimbado (A gruta que leva a Machu Picchu). Essa gruta já despertou o interesse em muita gente, pesquisadores, geógrafos, historiadores e a mídia brasileira. Segundo um site da cidade, a A TV Manchete enviou uma equipe até a cidade para averiguar a gruta, porém eles não deram conta. Então a Rede Globo de Televisão com toda uma aparelhagem específica, técnicos e pesquisadores adentraram a gruta com a missão de chegar ao seu final, percorreram quase 15 quilômetros e não encontraram saída, o ar rarefeito e a alta temperatura do local, tornou o prosseguimento da expedição inviável. Até hoje, ninguém conseguiu alcançar maiores distâncias ou chegar a alguma conclusão sobre onde pode chegar o caminho subterrâneo.

Entrei na gruta e andei tranquilamente, pelo caminho inicial e isso reforça a teoria que a fenda foi feita por civilizações antigas e não seja obra da natureza. Acreditasse que civilizações místicas antigas como a dos Incas, teriam descoberto através de mapeamento astral, a cidade de São Thomé das Letras e desenvolveram uma passagem subterrânea para lá.

Em março deste ano fui para Machu Picchu, passando por Lima, Cuzco, e outras cidades e muitas ruínas... e por mais que esta seja apenas mais uma lenda (São Tomé das Letras), existe uma grande semelhança entre as construções Incas, as histórias e a cultura....

O aspecto místico e energético que ligam as cidades de Machu Picchu e São Thomé das Letras não é capaz de resumir todas as interações e compilações existentes nestes locais que refletem o mais antigo dos rituais humanos, o culto aos deuses e à natureza. Mas tudo isto é um mistério que certamente, nunca será revelado, cabendo a nós, aceita-lo ou não.
Tenho em meus arquivos informação para uma postagem relacionada esta, uma pequena cidade chamada IGATU, um distrito de Andaraí (fica dentro da Chapada Diamantina) e lá, todos a conhecem como IGATU PICHU ou Machu Picchu baiana... o que acham de compararmos as três cidades? Aguardem!

Renato Nunes

Cometi uma falha.. nao coloquei a fonte!
Sorry! 

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Jeep e Natureza um estilo de Vida - Parte I

Pedi ao meu pai que me mostrasse um caminho...ele me deu um jipe e disse: “filho, faça o seu caminho"...

Essa é a primeira postagem de uma série (Jeep e Natureza Um Estilo de Vida) que farei sobre minhas experiências, trilhas, viagens e expedições a bordo de um 4x4.

Essa paixão começou há 5 anos atrás quando visitei pela primeira vez o Jeep Clube da minha cidade (Guarulhos) com meu pai. Em um terreno no centro da cidade, os organizadores criaram uma pista com rampas, atoleiros, piscinas e barro, muito barro... fiquei ali sentado, observando toda aquela barulhenta movimentação, enquanto meu pai tomava sua cervejinha. Já era! Era o isso que estava faltando para juntar com esse meu espírito aventureiro e desde então comecei a "cobiçar" um jeep passando a ser um freqüentador daquele encontro de jeeps.

Qualquer semelhança minha com ele não é um mera coincidência..rs meu pai tinha comprado uma Toyota Hilux (primeiro modelo).. nossa!!! Não tinha carro melhor para ele ter comprado.. pois eu já pensava em fazer trilhas e viagens junto com ele e as coisas estavam acontecendo tudo como sonhado. Aquele mesmo Jeep Clube, organizou um passeio e vi a primeira possibilidade de colocar aquele belezinha na terra, pois ele era bem cuidadoso e tinha um certo receio.

Iniciamos a o passeio...(eu, ele e minha mãe) eram mais de 60 carros divididos em 3 grupos, ficamos no ultimo grupo junto com o pessoal da organização e os amigos. Esse passeio estava programado para ser de dificuldade leve e acabar em um restaurante na represa 3 ou quatro horas após seu inicio, mas ninguém imaginou que choveria tanto daquele jeito. As gaiolas 4x2 começaram a dar trabalho e como éramos os últimos, a estrada já estava horrível após passar mais de 50 carros. (Ai que começava minha diversão e a preocupação do meu pai.)rs.

Oito horas após o inicio do passeio ainda estamos lá, com fome, sede, frio e muito caminho ruim para percorrer, em uma das subidas mais difíceis nosso amigo Alemão acelerou sua L200 que acabou caindo num buraco e sua esposa acabou se machucando e abortou dali mesmo. Fomos nos distanciando dos demais carros e montando um grupo de apenas 4 carros que se ajudavam para enfrentar as dificuldades.
Eu não estava acreditando que a caminhonete não estava passando, ela patinava e voltava metro a metro que tinha subido com a ajuda do pessoal(foto). Para a gente, tudo aquilo era novo, voltávamos, pegávamos um embalo e acelerava, mas ela parava no mesmo lugar e quando ouvi um cara gritando.. “ela não esta tracionada, joga 4x4 e reduz!!” aquilo pra mim foi a luz no fim do túnel, pois percebemos que o console de madeira que meu pai tinha mandado fazer entre as alavancas do cambio não estava deixando engatarmos a 4x4 + reduzida.rs, quando ele já nervoso, conseguiu tracionar com muita força, arrancando o console do lugar.. e eu me rachei e nós gritamos muito comemorando!

Agora sim!! Foi ai que percebi a força de um 4x4, subimos aquele morro em 3º marcha sem força e sem dificuldade, ouvindo todos gritarem, mas eu só ouvia as risadas do meu velho, curtindo e descobrindo o que ele tinha em mãos. (Isso me marcou muito). Já era noite, nos perdemos de todos os outros carros e só encontramos um barzinho onde paramos para comer um sanduíche de mortadela com tubaina.

Estávamos todos cansados, acabados e o carro então.... era puro barro, dentro e fora..no outro dia nem queria deixar lavar.. (só vai entender quando tiver um 4x4).
Como ele dizia.. "não existe dinheiro que pague" e esse foi o inicio de tudo...um momento único que tenho prazer em relembrar e contar para vocês
Renato Nunes (Renatinho)

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Trilha / Praia de Castelhanos – Ilha Bela

A praia de castelhanos é famosa por ter uma beleza para poucos, pois seu acesso é por uma trilha de 22 km de dificuldade (média) dependendo da época do ano. Veículos neste lugar somente 4x4 ou para quem preferir sola no chão ou nos pedais das bikes.

Sempre ouvi os amigos jipeiros dizerem “fizemos a castelhanos neste final de semana” e sempre tive vontade de conhecer, mas nunca deu certo de ir com o grupo por motivo de datas e outros... Mas quem tem amigo tem tudo! Ainda mais um amigo doido que topa tudo igual o Japa.

O sábado marcado amanheceu chovendo, mas mesmo assim já estamos arrumando as coisas no carro, ainda não tínhamos a decidido para onde iríamos e sim que iríamos com o meu carro. Vou pular a parte que no primeiro posto policial fomos parados e ele aprendeu o documento do carro, pois segundo ele o Kit gás não estava de acordo, Ok seu guarda, pode me multar, prender meu documento, mas você vai ter que me deixareu terminar minha viagem. Ou melhor. Começar!Rs..

Fiquei sem documento, com uma multa, mas a viagem continuou. (Faça o que eu falo não o que eu faço) e pula essa parte.

Devido à demora do acontecimento do parágrafo anterior, chegamos à ilha próximo do horário do almoço, bem tranqüilos, paramos num quiosque da praia, pedimos peixes fritos e ali ficamos comendo e batendo papo. Nossa! Já estava tarde e não tínhamos nem lugar para ficar ainda. rs. fomos ate a praia do Curral onde já tinha ficado em uma pousada por lá e nos acomodamos.

Já que eu não estava de Jeep e a idéia era de irmos para a Castelhanos, tivemos então que procurar uma ajuda para nos levar ate lá..encontramos um pessoa que fazia a trilha de jeeps e acertamos tudo e no domingo cedo estávamos pegando a trilha. O frio batia forte, mas ainda estávamos animados, pois sabíamos que seria compensador, no caminho encontramos buracos, atoleiros, muita chuva e aos poucos começávamos a ver um clarão na mata e entre as arvores o mar. Tivemos que atravessar um rio e dar continuidade a trilha já estávamos descendo. então já estamos próximos. Finalmente chegamos! era fora de temporada, com o tempo feio, então a praia estava literalmente deserta! 1 km de praia só pra gente. Foi o tempo de andar toda a extensão da praia para o tempo abrir e tirarmos algumas fotos antes que o tempo fechasse de novo.

Infelizmente chegou a hora de ir embora, enfrentar mais 22 km de trilhas, chuvas, barros e muito, mas muito frio de novo, fora que ainda tinha a balsa (que devido ao mau tempo tivemos que esperar por aproximadamente umas 3 horas o inicio das atividades) e mais toda a estrada de volta. Ok.. tirei algumas fotos, dei risada e conheci esse maravilhoso lugar que tanto falam! Haaaa.. esqueci dos malditos borrachudos! Não esqueçam os repelentes....

Objetivo concluido, tirando algumas outras cachoeiras que conheços dentro do parque estadual de Ilha Bela - Litoral Norte - SP. Como diz o Zeca Camargo "isso aqui também é seu"!rs

Simples assim...

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Paraquedismo - Boituva

Heiiiii... Hoooo...Vaiii !rs...Isso foi a ultima coisa que ouvi antes de saltar do avião...

Lá estava eu e meu parceiro de aventuras (Japa – doido) em Boituva, interior de São Paulo para saltar de paraquedas. As idéias mirabolantes sempre saem no horário de trabalho, então decidimos, procuramos a escola e fizemos a reserva.

No dia marcado amanheceu chovendo e fazendo frio, ligamos para a escola e nosso salto foi remarcado para a próxima semana,*rs...nunca uma semana demorou tanto para passar, na semana em questão resolvemos não ligar e ir direto e na Rod. Castelo Branco pegamos chuva e mesmo assim continuamos a viagem, confesso que estava com medo e com um frio na barriga mas sempre passa..rs

Fiquei mais calmo vendo os equipamentos, os responsáveis dobrando aquele “pano” que ainda iria “salvar minha vida..”, mas infelizmente ou felizmente o tempo não ajudou e não conseguimos saltar voltando para casa.

Na outra semana consegui levar meus irmãos, cunhadas e amigos para essa loucura, uma van nos levou (chuva novamente na Castelo) mas mesmo assim eu disse “se eu não saltar hoje, não salto mais”.. já em Boituva, a chuva já tinha dado uma trela e uma esperança surgia e logo fui informado que ia dar salto naquele dia. A turma era tão grande que tivemos que dividir em três grupos, um grupo por vôo.

Fiquei um pouco quieto e pensativo ao ver os dois primeiros grupos se preparando, simulando e saltando até chegar a minha vez...eu que agitei tudo e fiquei por ultimo..rs mas tudo bem chegou a hora!

Simplificando, são três mil metros de altura e cinqüenta segundos de queda livre a 200 km/h. Acho que algumas imagens vão valer por tudo que eu ia escrever....

Nem sei descrever o que é isso, é muito “phoda” com PH mesmo, *rs, pois nos primeiros 5 segundos a sensação é de suicídio, mas depois você vai se acostumando com a sensação de estar “voando”.. é muito louco, doido, sem palavras....depois disso meu amigo(a)...você esquece de tudo, é só você e Deus! Eu esqueci que estava caindo a 200km/h e que o bendito paraquedas podia não abrir, o reserva também e outras N possibilidades.. mas eu só queria gritar igual a um alucinado e zoar com o câmera man!

Isto é uma das coisas que precisa fazer antes de morrer! Quando for, não esqueça de me chamar! Valeu galera e ao câmera que tirou a foto, valeu por me avisar, depois eu mando a minha para você! rs
"mais uma prá conta" rs... (Renatinho).

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Pescaria - Presidente Epitácio 2009

Depois de mais um longo e cansativo dia de trabalho, um amigo do trabalho me perguntou se eu gostaria de ir pescar com ele, respondi de imediato, claro Rafa! Bora, para onde vamos? E ele rindo, aqui pertinho em Presidente Epitácio – MS, rindo ainda respondi claro aqui pertinho, mas vamos ué!rs...não estou fazendo nada mesmo!

Esta é a segunda edição desta aventura, uma pescaria em Presidente Epitácio no rio Paraná, conhecido por nós como “Marzão”rs, são 14km de uma margem a outra, de um lado São Paulo na outra Mato Grosso. Na edição 2009, apenas eu e o Rafa que nos aventuramos, nos programamos para sair numa sexta feira, como sempre a ansiedade toma conta da gente, passamos praticamente o dia acertando alguns detalhes. O pessoal da Pousada Recanto do Tucunaré, como sempre nos dando o apoio de lá, esquematizando a hospedagem, piloteiro e transporte.

Rodoviária da Barra Funda, sexta feira a noite, rodamos para achar um estacionamento seguro e barato, pois meu carro iria ficar ate a segunda feira de manha, mas por causa da faculdade tudo estava lotado... bem, carro guardando, tralhas na mão e rumo ao “Andorinha” semi leito. Depois de 1,2,3....8,9,10 horas de viagem, lá estamos na rodoviária de Presidente Epitácio, quebrados, mas animados, pois o dia estava bonito e logo o pessoal da Pousada já estava lá para nos buscar.

Atravessamos a área do movimento sem terra, várias barracas e muita pobreza visível, estrada zoada e vinte minutos depois já estamos na pousada. Ai começou a correria, para descarregar, se trocar, arrumar as varas e cair no “Marzão”, pois o barco já estava pronto, abastecido com combustível, iscas, comes e bebes...Tudo pronto? Ok bora pro “Paranazão”.


A previsão do Clima Tempo era de chuvas no sábado e tempo nublado no domingo (Nunca acredite nesse site), pois sábado fez um dia maravilhoso e domingo chuva e um frio desgraçado.

Para começar resolvemos atravessar o rio e ir pescar lá em Mato Grosso, começamos a bater as iscas artificiais nas margens próximos as plantas e nada, resolvemos mudar de lugar e ir para uns “labirintos”, esses que são formados pelas pontas das arvores que não foram cobertas pelas águas, tornando assim a navegação perigosa por esses pontos, neste caso utilizamos o motor elétrico, assim, não assustamos os peixes que ficam próximos a estas arvores.

Já era final da tarde de do primeiro dia e eu sem pegar nenhum, ficando irritado, pois o Rafa e Seu Edio tinham pegos vários bocutos (Tucunaré)...eu só rindo e tirando , "Mas o mar não estava pra peixe” pra mim.rs O sol já estava se pondo, quando eles já estavam arrumando as coisas para voltarem quando disse, vou tentar a ultima vez hoje, quando numa fisgada Brutaaa um tucunaré Azul eu peguei! Hahahah ganhei o dia, coloquei outra isca rapidamente e logo veio um amarelo! Pronto, agora sim podemos ir embora falei para o piloteiro dando muita risada!

Já na pousada, tiramos as tralhas, arrumamos para o próximo dia, em quanto nosso piloteiro já pegava os peixes (sempre respeitando o limite estabelecido de 35cm para o amarelo e 40cm para o Azul, sendo 5 por pescador) para limpar e congelar. Depois de um banho bem quente, a comida caseira já estava pronta nos esperando.... comi e depois cama, pois o próximo dia estava prometendo.

Domingo, 07:00 da manha... já de pé, nos preparamos e quando saímos do quarto, um frio lazarento e muita chuva, até os outros pescadores (Japoneses) não quiseram arriscar um dia de pesca com aquele tempo, pois ventava muito. Navegamos por aproximadamente 1 hora, o rio “arisco” ondas enormes que lembravam muito um mar, o destino era um rio onde fosse mais calmo sem ventos.

Parece historia de pescador, mas com aquele vendo, águas agitadas e muito frias, os peixes estavam todos no fundo do rio, e claro, só lambari, mas eu teimoso bati a vara com uma artificial (LeLé) e não deu outra! Trouxe o primeiro amarelo do dia, invertendo as coisas, pegando bastante e o Rafa tava meio “zicado”...

Um problema na hélice do motor elétrico nos fez parar nas primeiras horas da manha para tentar consertar, encostamos o barco em um braço do rio, com espaço suficiente trabalharmos (mesmo lugar onde paramos para almoçar um ano atrás). Um pouco de gasolina, galhos secos e papeis, fizemos uma fogueira para esquentar as ferramentas para poder derreter o plástico da hélice para assim dar o encaixe e também para nos aquecer.

Perdemos um pouco de tempo no conserto da hélice, mas o motor elétrico é extremamente necessário, o atraso ainda valeu a pena. De volta ao rio, batendo as margens, procurando os “bocudos” aconteceu a cena mais hilária da viagem.. Comecei a filmar o piloteiro quando fisgou um grande e como é de costume a gente deixar os lambaris (iscas) em um balde próximo para facilitar a troca, criamos (ou eu criei o hábito) de sempre que falar pega o lambari era pegar o lambari no balde... enfim, o Sr. Edio estava puxando seu peixe do rio quando viu um outro vindo logo atrás e gritou “joga o lambari!!!! Eu ao invés de pegar a vara com a isca, não fui direto no balde..(filmando ainda)...para pegar um lambari e jogar na água...mas ai acordei..rs Mas o Rafa já estava dando muita risada, coloquei a maquina de lado, joguei o lambari e fizemos um “duble” dois amaremos na mesma hora!

Paramos para almoçar, fizemos um sashimi de tucunaré na hora, no barco, com as condições que tínhamos lá, encostamos o barco na margem, fomo para debaixo de uma mangueira, comemos e ficamos ouvindo as historias do seu Edio, pescador experiente, que mora na região antes do rio alagar tudo, uma pessoa simples, demonstra seu amor pelo que faz em cada palavra.

Gostaria de postar todas as fotos que tirei, pois esse lugar guarda paisagens maravilhosas, lugares únicos e garanto que um passeio desse a diversão é garantida, (para quem gosta de pesca). Novamente lá estamos na rodoviária, esperando o Andorinha para mais 10 horas de viagem e começar no trabalho logo pela manha da segunda feira e ter mais historias para contar. (Na próxima eu volto de Leito)...rs

Renato Nunes
Pescaria 2009 – Presidente Epitácio

terça-feira, 21 de abril de 2009

21 de Abril, o meu aniversario...

Queria eu reencontrar todos os meus amigos, aqueles que passaram pela minha vida por um segundo, mas também aqueles que conseguiram se eternizar na vida.

Reencontrar o meu pai, aquele velho amigo, aquele parceiro o meu grande herói, ele que mesmo em outra vida, me ensina, briga e mostra o exato caminho a seguir.

Neste dia revivi momentos que se passaram, mas que jamais se perderam, graças à tecnologia pude ouvir a voz, a risada, e ver seu rosto jovem gravado em uma antiga fita VHC em 1992. Momento esse, que me fez me sentir criança, de resgatar a inocência de experimentar tudo, ter a coragem de fazer, dizer e viver tudo que se tem vontade, simplesmente por sentir vontade.

Naquele tempo onde a única preocupação era tirar nota azul, não perder o campeonato de futebol de botão no corredor do CKP e nem perder a “caruca” do playmobil... aaahhh que saudade da porra do Super Trunfo, do Lego, Comandos em Ação e dos “esquenta banco” (Futebol com bolas de meias).

Há dez anos escrevi um email a uma amiga que acabava de conhecer, lhe desejando um feliz aniversário e nele eu disse “Espero que daqui a 10 anos eu esteja lhe escrevendo de novo, desejando mais um aniversário e mais um ano de nossa amizade” e hoje aos 42´ do segundo tempo, recebo um e-mail dela com esse meu e-mail anexado dizendo; “dez anos se passaram e aqui estamos meu amigo, Feliz Aniversário”

Bem, hoje é dia do meu aniversario e queria eu ter mais dois braços para abraçar-me e dizer: "Como vale a pena ser você".

Obrigado a todos!

terça-feira, 24 de março de 2009

Peru - Lima / Cusco / Macchu Picchu

Chegou a hora! A ansiedade que eu estava era a mesma que sentia nas vésperas das excursões do colégio, mas agora foi diferente, de mochila pronta, roteiro na mão e muita, mas muita disposição lá estava eu no aeroporto aguardando meu vôo para o Peru / Lima.
Lima uma cidade de céu cinza, onde a muito chuva é coisa rara, a primeira impressão que tive é que tinha decido na faixa de Gaza, casas sem acabamento algum, algumas destruídas de tão velhas, sem cores, enfim, um lugar feio e com aquela cara de bairros bem pobres.

Bem mas a minha visita a este país era principalmente para conhecer a cultura, as pessoas e os costumes e as famosas construções feitas no passado e não construções atuais.

Já na primeira saída do hotel, percorri as principais ruas e avenidas. Na Plaza Mayor está localizado o Palácio de Governo, a Prefeitura, a Catedral e Palácio Arcebispal, Convento de São Francisco, (arquitetura do século XVI), chegando à zona moderna da cidade, passando pelo exclusivo bairro de San Isidro, (coração financeiro) da cidade e por ultimo o bairro onde estava hospedado (Mira flores) Parque do Amor, com a excelente vista do Oceano Pacífico.

É curioso que não se vê jardins (áreas verdes), a não ser aqueles que são regados todos os dias pela prefeitura em bairros mais “$$$” ou por empresas que fazem seus anúncios nos jardins e se comprometem a cuidar dos mesmos, outra coisa, é que já estava falando muito bem o idioma local. (As aulas serviram para alguma coisa..rs)

Cuzco, tirando o medo de o avião bater nas montanhas ao descer nesse vale já me senti mais acolhido pelo povo. No hotel, um “Mate de Coca” para ajudar com a altitude de quase 3400 mts e uma breve cochilada (orientação dos nativos), passado algum tempo já esta eu pronto para iniciar conhecer esse novo “mundo”.

Os taxis não possuem taxímetros, você negocia a viagem antes de entrar no carro, que na maioria das vezes não passa de S$3 (Soles) a corrida, já percebia nas pessoas, um rosto sofrido, mas de bons corações, um povo extremamente patriota, com suas bandeiras penduradas nos carros, nas casas, pintada nos morros ou desenhada nas grandes montanhas. Chegando ao parque Arqueológico de Sacsayhuaman comecei a me surpreender, depois fui a Quenqo, antigo templo de Puma; Tambomachay, fontes sagradas de vida e saúde; Puçá; Púcara, atalaia que cuidava das visitas à cidade; Fortaleza de Sacsayhuaman, formoso lugar que irradia paz e tranqüilidade e têm enormes rochas de até 4 metros de altura que foram utilizadas na sua construção.

No dia seguinte muito cedo (04h30min) estou de pé com a mochila para pegar o trem sentido a Macchu Picchu. Embarquei pontualmente as 06h55min na estação de Poroy sentido a ultima estação, foram trem horas de trem passando por lugares surreais, uma mistura de cores, rochas, plantas, água e neve, ali meu objetivo não tinha sido alcançado, mas já tinha valido todo o esforço.

Macchu Picchu ou a cidade perdida dos Incas que foi redescoberta e apresentada ao mundo em 1911, (ainda bem que apresentaram ao mundo essa preciosidade!) fiquei simplesmente bobo ao ver aquela perfeição no alto de uma montanha rodeada de muitas outras, o tempo também foi extremamente generoso, o frio lá em cima iluminado por um belo dia de sol, assim, eu não tinha mais o que fazer a não ser admirar e tirar fotos e mais fotos, registrando um momento único e mágico. Em nenhum outro lugar que já estive, senti tanta energia da forma e intensidade que senti neste lugar, até parece papo furado, mas somente entendendo um pouco daquela vida passada e olhando tudo que foi feito em condições extremas, mas com tamanha perfeição você poderá entender.
Infelizmente chegou à hora de voltar, mas ainda confortado por saber que terei todo o percurso de volta com belas paisagens, pessoas boas, solidarias e atenciosas. Estava exausto olhando cada movimento do trem ouvindo musica no meu mp3, quando fui surpreendido por uma musica alta dentro do vagão do trem, sem saber o que estava acontecendo, quando todos já estavam batendo palmas, um homem fantasiado com mascara, roupa típica e com uma lhama começa a dançar e animar os passageiros.

Pronto! O que mais pode acontecer? Ele me chama para fazer um desfile com roupas de uma grife de lá. Se eu fui? Hahahahah mas é claro!(ninguém me conhecia lá mesmo) e outra depois de tanta coisa que aprendi com aquelas pessoas a ultima coisa que iria fazer seria uma desfeita a este pedido.
Essa foi para encerrar a viagem com chave de ouro e trazer boas recordações e muitas historias desse país que, se você julgar pela primeira impressão, com certeza se arrependerá profundamente.

Agradeço a todas as pessoas que diretamente ou indiretamente fizeram com que essa aventura saísse do papel, dos roteiros, sonhos e claro a Deus e a minha mãe forte e companheira.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Chapada Diamantina

A trilha no parque nacional da Chapada Diamantina foi a mais punk que já fiz (Jan/07) até hoje, mas é compensadora por suas belezas naturais em uma região de serras, situada no estado da Bahia, com as mais belas paisagens e com uma vegetação é exuberante.

Chegando em Lençóis, parei em um hotel para descansar de todo rolo do aeroporto (6 horas de atraso) e saborear a famosa pizza na pedra, infelizmente nem deu para curtir mais o maravilhoso hotel (Canto das Águas) construído as margens do rio que corta a cidade, próximo Igreja Nossa Senhora do Rosário e ao mercado cultural.

Bem, o galo acorda bem cedo por lá, (5hrs) e avisa que esta na hora de pegar a mochila e literalmente colocar os pés na estrada ou trilha se preferir. A cada km percorrido uma surpresa, algumas coisas causam espanto de tanta beleza, no total percorri 72km passando por Lençóis, Andaraí, Guiné, Mocugê, Vale do Capão, Geais do Vieria, Vale do Pati e Igatu.

Não vou conseguir mostrar tudo que vi neste lugar, pois algumas imagens estão apenas na minha memória, mas vou descrever rapidamente o que vi e por onde passei nestes dias de muita paz.

Após atravessar o Vale do Capão (10 km), que fascina tanto pela beleza que pela energia que circulam entre seus morros. ( Três irmãos e morro do Pai Inácio) cheguei a Gerais do Vieira (foto).

Foi bem difícil atravessar este imenso platô, atravessado por vários rios, vegetação rasteira e com o sol que não dava trégua, assim, os incêndios destroem anualmente tudo que vem pela frente.
Esta caminhada pelos Gerais do Vieira e do Rio Preto para avistar o Vale do Pati, foi considerada uma das mais belas do Brasil. Agora já em estou em "Beco do Guiné", na Serra do Sincorá, parada para o descanso depois da caminhada de (18 km), mas perto da saída para Mucugê.

Bem, se eu fosse escrever aqui cada lugar, cada coisa que vi neste lugar, essa postagem teria inúmeras páginas, então vou resumir essa maravilha com mais algumas fotos. Se um dia tiver a oportunidade, visite e faça essa trilha, que está muito bem conservada e preservada.

Na foto a cima, tirada de cima do Morro do Pai Inácio, tem os mais bonitos e importantes pontos naturais que merecem ser visitados. São eles: Cachoeira da Fumaça (400 metros de altura), Poço Encantado (Itaetê. A luz do sol, que atravessa o poço, revela águas de um azul indescritível e rochas a 40 m de profundidade), Poço Azul (Nova Redenção - Mergulho Permitido), Pratinha (Iraquara - Possui águas cristalinas impressionantes, oferece atividades como flutuação, tirolesa e mergulho), Poço do Diabo, Cachoeirinha e para mim uma das mais curiosas coisas que já vi é a a cidade de IGATU - A Machu Picchu baiana, as ruínas da vila nem de longe se assemelham as ruínas sagradas dos Incas, no Peru. Coincidências a parte, não precisamente em Igatu, mas em um vastíssimo sertão de "uma cordilheira de montes tão elevados.

Essa ficou literalmente registrada (+ de 700 fotos)rs.. e repito, se tiver a oportunidade, vá, faça a trilha e conheça esse lugar mágico e único. Basta ter um mochila nas costas, bota nos pés e muito espírito aventureiro. Boa Sorte!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Um homem precisa viajar....

Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver. (Amyr klink)

Tudo pronto.. Mochilão Peru (Mar/2009).

sábado, 24 de janeiro de 2009

Um Sonho...

Dia 12/10/2008 - Dia das Crianças.
Depois de fazer muita boa ação neste dia, este foi o resultado.

Histórico:
Presente neste Distrito Policial a vítima Renato Pinheiro Nunes noticiando que transitava com seu veiculo *MMC/L200 em via publica, pelo local dos fatos e ao efetuar parada com seu veiculo, em obedecimento ao sinal semfórico foi abordado por quatro individuos supradescritos, os quais sairam de um veiculo Fiat/Siena de cor branca, placa ignorada e fazendo uso de arma de fogo e mediante a grave ameaça subtrairam o veículo e tela evadindo-se em seguida, tomando rumo ignorado. A vitima não sofreu ofensas a sua integridade fisica.
E agora? Continuo com o meu sonho (*) ou desisto dele?
rs.. Não é tão simples assim..